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Criptomoedas: conheça as principais para investir

Criptomoedas, um termo que ressoa cada vez mais no mundo dos investimentos, representam uma revolução no cenário financeiro global.

Neste artigo, vamos mergulhar no universo das principais criptomoedas disponíveis para investimento, desvendando suas características, histórias e potenciais de mercado.

Se você está buscando compreender melhor as criptomoedas e identificar as mais promissoras para investir, este artigo oferecerá um panorama abrangente para sua jornada de investimento nesse mercado dinâmico e em constante evolução.

Quais as melhores criptomoedas para investir?

1. Bitcoin (BTC)

O Bitcoin, reconhecido não apenas como a mais famosa, mas também como a criptomoeda mais comercializada globalmente, ostenta uma capitalização de mercado impressionante, ultrapassando a marca de US$ 1 trilhão.

A notoriedade do Bitcoin se deve, em grande parte, ao fato de ser a pioneira no mundo das moedas digitais, inaugurando uma nova era no sistema financeiro global.

Lançado em 2009, o Bitcoin surgiu sob a autoria de um indivíduo ou grupo anônimo conhecido como Satoshi Nakamoto.

A visão por trás do Bitcoin era criar uma moeda digital descentralizada, capaz de operar paralelamente aos sistemas monetários tradicionais, com seu valor determinado diretamente pelos usuários, sem a necessidade de intermediação bancária.

Ao longo dos anos, o Bitcoin atingiu marcos notáveis em termos de valorização. Por exemplo, em abril de um determinado ano, a cotação de um único Bitcoin (BTC) aproximou-se dos R$ 65 mil.

Posteriormente, em 7 de outubro do mesmo ano, o valor de 1 BTC estava em torno de US$ 54 mil, equivalendo a mais de R$ 298 mil.

Em suma, essas cifras astronômicas ilustram a razão pela qual o Bitcoin é frequentemente negociado em frações mínimas e são um testemunho de sua conhecida volatilidade.

De fato, essa divisibilidade do Bitcoin é tão extrema que a menor unidade. Equivalente a 0,00000001 BTC, é denominada “Satoshi”, em homenagem ao seu criador anônimo.

Em suma, essas frações menores tornam o Bitcoin mais acessível e negociável para um amplo espectro de investidores, permitindo transações de menor valor dentro do ecossistema de criptomoedas.

Criptomoedas
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Fonte: Canva Pro

2. Ethereum (ETH)

Ethereum (ETH), uma criptomoeda mais recente lançada em 2015, rapidamente se estabeleceu como um dos principais players no mercado de criptomoedas. Com uma capitalização de mercado aproximada de US$ 250 bilhões.

Esta valorização impressionante posiciona o Ethereum como a segunda maior moeda digital em termos de uso e valor no cenário global, ficando atrás apenas do Bitcoin.

Embora o Ethereum compartilhe algumas similaridades com o Bitcoin, como a crescente popularidade entre os investidores e a utilização da tecnologia blockchain, existem diferenças fundamentais entre as duas.

Uma das distinções mais notáveis é que o Ethereum foi concebido principalmente como uma plataforma para a execução de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas, e não apenas como uma moeda digital.

O Ethereum introduziu o conceito de “contratos inteligentes”, que são programas autoexecutáveis que funcionam na blockchain do Ethereum.

Esses contratos são executados automaticamente quando certas condições predefinidas são atendidas, sem a necessidade de intermediários.

A plataforma Ethereum (Ether) permite aos usuários negociar esses contratos, além de oferecer uma variedade de outros serviços financeiros descentralizados, como empréstimos e seguros.

Esses serviços utilizam a tecnologia blockchain para proporcionar segurança, transparência e eficiência, minimizando o risco de fraudes e protegendo a privacidade dos dados dos usuários.

3. Litecoin (LTC)

De fato, o Litecoin (LTC), lançado em 2011, rapidamente se estabeleceu como uma das criptomoedas mais reconhecidas no mercado.

Em suma, com uma capitalização de mercado na ordem de US$ 17 bilhões, o Litecoin se posicionou como uma alternativa robusta no universo das moedas digitais.

Em termos de preço, em 7 de outubro de um determinado ano, o Litecoin estava cotado em torno de US$ 180, o que equivalia a mais de R$ 993, evidenciando seu valor significativo no mercado.

Semelhante ao Bitcoin, o Litecoin também utiliza uma rede descentralizada de computadores para transmitir e validar suas transações.

No entanto, uma das diferenças cruciais entre o Litecoin e o Bitcoin reside na velocidade de processamento das transações.

De fato, o Litecoin foi projetado para oferecer tempos de confirmação mais rápidos para as transações, uma característica que o torna particularmente atraente para o uso em transações cotidianas.

Essa maior velocidade de transação do Litecoin é alcançada graças a um algoritmo de hashing diferente e mais eficiente, que permite processar blocos de transações em intervalos mais curtos.

Esse foco em agilidade e eficiência faz do Litecoin uma opção atraente para quem busca uma alternativa rápida e confiável ao Bitcoin. Especialmente para pagamentos menores e mais frequentes.

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Fonte: Canva Pro

4. Ripple (XRP)

De fato, o Ripple, lançado em 2011, é distinto no universo das criptomoedas por ser mais do que uma moeda digital. É um protocolo de pagamento distribuído que possui sua própria moeda nativa, a XRP.

Com uma capitalização de mercado em torno de US$ 61 bilhões e um valor unitário de mercado relativamente baixo. Em torno de US$ 1, o Ripple se destaca no cenário financeiro digital.

Em suma, uma das características mais notáveis do Ripple é sua capacidade de suportar diferentes tipos de moedas em sua rede.

Isso significa que transferências e transações podem ser realizadas não apenas em XRP, mas também em moedas fiduciárias tradicionais e outras criptomoedas. Essa flexibilidade torna o Ripple uma ferramenta poderosa e versátil para transações financeiras globais.

Diferentemente de outras criptomoedas populares, o XRP do Ripple é frequentemente utilizado não como uma “moeda de troca” no sentido convencional. Mas como um ativo de referência para facilitar transações na plataforma Ripple.

A plataforma atua como uma rede descentralizada de mediadores, funcionando de maneira análoga a um banco universal. Ela permite a conversão de valores em diferentes tipos de moedas, facilitando assim o processo de remessa e troca de moedas em um contexto global.