Empréstimos

Empréstimos: tudo o que você precisa saber!

Se você sempre teve curiosidade e dúvidas sobre o mundo dos empréstimos, agora é a hora de esclarecê-las.

Com a variedade de opções de crédito disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias taxas de juros, prazos e regulamentações, pode ser desafiador fazer a escolha certa.

Tomar a decisão de assumir uma dívida não é algo trivial, pois é crucial que os termos do empréstimo sejam benéficos e justifiquem o compromisso financeiro.

Pensando nisso, elaboramos um guia completo que aborda todos os aspectos importantes sobre empréstimos.

Acompanhe agora mesmo!

Quais tipos de empréstimos existem?

Em suma, há uma diversidade de opções de empréstimos disponíveis no mercado, cada uma adequada para diferentes situações e necessidades financeiras. Vamos explorar os tipos mais comuns:

  • Empréstimo pessoal sem garantia: este tipo de empréstimo não exige que você coloque nenhum bem como garantia. Embora seja mais fácil de obter, geralmente tem taxas de juros mais altas devido ao maior risco para o credor.
  • Empréstimo pessoal com garantia: aqui, você oferece algum bem, como um imóvel ou veículo, como garantia do empréstimo. As taxas de juros costumam ser mais baixas, pois o risco para o credor é reduzido.
  • Empréstimo consignado: este empréstimo é descontado diretamente da folha de pagamento ou do benefício de aposentadoria. Devido a essa característica, geralmente apresenta taxas de juros menores.
  • Antecipação da restituição do imposto de renda: permite que você receba antecipadamente um valor baseado na sua restituição do IR. O pagamento é realizado quando a restituição é depositada pela receita federal.
  • Antecipação do décimo terceiro salário: similar à antecipação do IR, este empréstimo possibilita receber antecipadamente uma parte ou a totalidade do seu décimo terceiro salário.
  • Cheque especial: é uma linha de crédito pré-aprovada que você pode usar quando gasta mais do que tem na conta. Geralmente, tem taxas de juros elevadas.
  • Crédito rotativo: disponível no cartão de crédito, é acionado quando você paga menos que o total da fatura. As taxas de juros são habitualmente altas, e o uso contínuo pode levar a uma dívida crescente.

Cada uma dessas opções tem suas peculiaridades e é importante entender suas características e custos para escolher a mais adequada às suas necessidades financeiras e capacidade de pagamento.

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Fonte: Canva Pro

Quanto da renda pode ser comprometida por um empréstimo?

De fato, a regra geral no que diz respeito a empréstimos é manter o comprometimento de até 30% da sua renda mensal com as parcelas.

Esse limite é um critério comum usado pelas instituições financeiras durante a análise de crédito para avaliar a capacidade de pagamento do solicitante.

Algumas instituições podem oferecer um pouco mais de flexibilidade, estendendo esse limite para até 35% da renda, com base em critérios específicos de análise de risco.

Há uma exceção para aposentados e pensionistas do INSS. Para esse grupo, a margem consignável — a parte da renda destinada ao pagamento de empréstimos consignados — é de 40%.

Isso ocorre devido à natureza mais estável dos seus recebimentos e à forma como gerenciam os pagamentos.

Contudo, do ponto de vista da gestão financeira ideal, recomenda-se que o comprometimento com empréstimos não ultrapasse 20% do orçamento mensal, especialmente em dívidas de longo prazo.

Manter as obrigações de crédito em uma faixa mais baixa do orçamento ajuda a garantir uma maior flexibilidade financeira, permitindo que se faça frente a despesas inesperadas e se mantenha uma economia saudável.

É importante considerar não apenas a capacidade atual de pagamento, mas também a estabilidade financeira a longo prazo.

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Fonte: Canva Pro

Como os juros de um empréstimo são definidos?

De fato, os juros de um empréstimo representam o custo que você paga à instituição financeira para ter acesso ao dinheiro imediatamente quando necessário.

Em resumo, esses juros são um percentual calculado sobre o montante emprestado e servem para remunerar o banco pela transação e pelos riscos que assume ao fornecer o crédito.

Vários fatores influenciam na definição da taxa de juros de um empréstimo, e as instituições financeiras consideram uma combinação desses elementos para personalizar a oferta de acordo com o perfil do cliente e as condições do mercado.

Os critérios principais incluem:

  • Política de crédito da instituição: cada banco ou financeira tem suas próprias políticas e diretrizes para a concessão de crédito, o que influencia diretamente nas taxas de juros ofertadas.
  • Índices econômicos: taxas de juros são frequentemente influenciadas por indicadores econômicos como a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, e índices de inflação, como IPCA e IGP-M.
  • Tipo de empréstimo: as condições do empréstimo, como a existência de garantias (empréstimo com garantia) ou a natureza do empréstimo (como empréstimos consignados), afetam as taxas de juros.
  • Renda do cliente: a capacidade financeira do cliente é um fator relevante, pois influencia na percepção de risco do empréstimo.
  • Score e histórico de pagamento: um histórico de crédito positivo e um bom score podem resultar em taxas de juros mais baixas, enquanto um histórico negativo pode aumentar o custo do empréstimo.
  • Prazo de pagamento: Ou seja, o período de tempo para a quitação do empréstimo também é um fator na determinação dos juros. Em geral, prazos mais longos implicam em taxas de juros maiores.
  • Estoque atual de crédito: as condições de mercado e a disponibilidade de crédito na instituição financeira também podem influenciar as taxas de juros.

Cada oferta de empréstimo é, portanto, única e personalizada, considerando tanto o perfil do cliente quanto as condições internas e de mercado da instituição financeira.

Por fim, isso destaca a importância de comparar diferentes opções e entender completamente os termos e condições antes de aceitar qualquer proposta de empréstimo.